domingo, 1 de agosto de 2021

8 DE AGOSTO DIA DOS PAIS


 

AGOSTO LILÁS


AGOSTO LILÁS

A Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, surgiu da necessidade de inibir os casos de violência doméstica no Brasil. O nome foi escolhido em homenagem à farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes, que sofreu agressões do ex-marido por 23 anos e ficou paraplégica após uma tentativa de assassinato. O julgamento de seu caso demorou justamente por falta de uma legislação que atendesse claramente os crimes contra a mulher. Hoje, a lei 11.340/2006 considera o crime de violência doméstica e familiar contra a mulher como sendo “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”.

balanço, divulgado nesta terça-feira (7) pelo Ministério dos Direitos Humanos (MDH), mostra que por meio do Ligue 180, canal para denúncias de violência contra a mulher, recebeu 72.839 notificações apenas no primeiro semestre deste ano. A violência física foi o crime mais registrado no período, com 34 mil casos, seguida da violência psicológica, com 24.378, e da violência sexual, correspondendo a 5.978 casos.

Como posso denunciar um caso de violência doméstica
A denúncia de violência contra a mulher pode ser feita em delegacias e órgãos especializados, onde a vítima procura amparo e proteção.O Ligue 180, central de atendimento à mulher, funciona 24 horas por dia, é gratuito e confidencial. O canal recebe as denúncias e esclarece dúvidas sobre os diferentes tipos de violência aos quais as mulheres estão sujeitas. As manifestações também são recebidas por e-mail, no endereço ligue180@spm.gov.br.
Mesmo se a vítima não registrar ocorrência, vizinhos, amigos, parentes ou desconhecidos também podem utilizar o Ligue 180 ou ir a uma delegacia para denunciar uma agressão que tenham presenciado. O autor da denúncia pode ser ainda o Ministério Público. Após mudanças recentes na Lei, a investigação não pode mais ser interrompida, ainda que a vítima desista da ação.

Casos de ameaça também podem ser denunciados?
Dados do Ligue 180 mostram que, além da física, a violência psicológica é uma das mais frequentes. Mesmo quando não há a agressão propriamente dita, as ameaças já caracterizam crime (art. 147, Código Penal). Também nesses casos, as mulheres podem procurar o atendimento telefônico para realizar as denúncias ou buscar informações acerca dos seus direitos e da legislação aplicável.


 

AGOSTO LARANJA


O QUE É

Esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica, autoimune, desmielinizante, inflamatória, que afeta o sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal).

Isso significa que o nosso sistema imunológico, responsável por combater agentes externos como vírus e bactérias, ataca a bainha de mielina dos neurônios (por isso desmielinizante). Essa bainha de mielina funciona como a capa de um fio elétrico (um condutor, mas também age na manutenção do neurônio) que, quando perdida, acaba gerando dano na função do neurônio.

A EM causa um processo inflamatório, que atinge diversas partes do sistema nervoso central, ocasionando sintomas diversos, dependendo da área acometida. É uma doença que, quando não tratada, tem como características principais a disseminação no tempo, ou seja, a pessoa apresenta sintomas de piora em diferentes momentos da vida, como ondas; e disseminação no espaço, apresenta inflamações atingindo diferentes áreas do cérebro e medula espinhal (sistema nervoso central). O curso clínico é, na grande maioria das vezes, caracterizado por períodos de crises (os chamados surtos) seguido por períodos de remissão/recuperação.

A condição atinge geralmente pessoas jovens entre 20 e 40 anos de idade, sendo mais predominante em mulheres.


QUAIS SAO OS TIPOS DE ESCLEROSE MÚLTIPLA

A EM têm duas formas clínicas inicias de apresentação. A forma clínica remitente-recorrente (EMRR) é a forma mais frequente, correspondendo a cerca de 85% dos casos. Nessa forma, a pessoa apresenta um surto (sintoma neurológico novo) que pode se manifestar por algum período de tempo, apresentando melhora completa ou parcial, seguido por um período de remissão em que a paciente não apresenta novos sintomas.

Na forma primariamente progressiva (EMPP) ocorre acúmulo de incapacidade lenta e contínua desde o início dos sintomas. Essa forma acomete até 15 % dos pacientes. Atualmente a forma progressiva pode ser classificada como progressiva com sinais de atividade inflamatória, ou inativa, sem sinais de atividade inflamatória. Muitas pessoas, que iniciam o quadro como forma remitente-recorrente podem apresentar, após cerca de 15 anos de surtos e remissão, uma evolução, com sinais persistentes e progressivos de disfunção do sistema nervoso central (SNC), indicando o início da forma secundariamente progressiva (EMSP).


QUAIS SAO AS CAUSAS?

A causa da doença ainda não está totalmente conhecida, porém, sabe-se que múltiplos fatores ambientais e genéticos estão associados a fisiopatologia da doença, ou seja, o risco de desenvolver EM. Dentre os fatores ambientais associados a etiologia da Esclerose Múltipla, temos a infecção por alguns agentes virais e bacterianos, como o herpesvírus tipo 6, vírus Epstein-Barr, retrovírus endógeno humano.

A imaturidade do sistema imunológico devido a menor exposição a agentes bacterianos e parasitas durante a infância também é um fator ambiental fortemente associado ao aparecimento de doenças autoimunes, incluindo a Esclerose Múltipla. Os baixos níveis sanguíneos de vitamina D, devido a menor exposição solar, obesidade e o tabagismo também são fatores ambientais ligados aos riscos da doença.

Dentre fatores genéticos, os genes em que foram encontrados alguma relação associada ao surgimento da doença são os ligados ao funcionamento e ativação do sistema imune inato e adaptativo como HLA, DRB1 e DQB1 entre outros. Existem mais de 100 genes que conferem aumento de risco para EM e cada um isoladamente com aumento de chances de 1% a 6%, por isso grande variação individual.

 

AGOSTO DOURADO


AGOSTO DOURADO
MÊS DA CONSCIENTIZAÇÃO AO ALEITAMENTO MATERNO

Há muito tempo somos habituados a meses com cores que marcam a importância da conscientização sobre questões de saúde que atingem determinados grupos de pessoas. O Outubro Rosa lembra a importância da prevenção do câncer de mama, enquanto o Novembro Azul, por exemplo, foca na atenção ao câncer de próstata.

E, mais recentemente, passamos a ter uma nova data especial no calendário: o Agosto Dourado que, por sua vez, é um mês que fala com quase toda a população, pois é dedicado à amamentação. E a maioria das pessoas teve o leite materno como primeiro alimento. 
O dourado faz alusão à definição da OMS (Organização Mundial da Saúde) para o leite materno: alimento de ouro para a saúde dos bebês.

A lei brasileira sugere que prédios públicos sejam iluminados com com a cor dourada em homenagem à amamentação.